A importância da construção coletiva: o papel das associações

A importância da construção coletiva: o papel das associações

O envolvimento da comunidade e os processos participativos permitiram que o projeto FOGÃO DO MAR se tornasse mais relevante para aqueles a quem serve. O Instituto Perene, realizador do projeto, trabalha desde 2007 na Região do Recôncavo e sabe da importância da participação e engajamento das famílias por meio das associações.

As associações são a fonte e referência para a proposição de intervenções e melhorias dos processos. São as vozes da comunidade. Trabalhamos a partir da construção coletiva por meio de grupos, reuniões e votações. Todos os critérios são pensados com o objetivo de resolver os problemas das famílias que realmente necessitam da tecnologia.

Distribuir 2.800 fogões ecoeficientes para uma região com mais de 5.000 habitantes só reforça a nossa responsabilidade em estabelecer critérios justos e transparentes para essa tarefa.

Afinal, projetos para a mudança social requerem o envolvimento legítimo das partes interessadas. O FOGÃO DO MAR quer honrar o seu compromisso por meio de um trabalho sério e responsável junto às famílias que acolheram o Instituto Perene.

Atanildes Matos, representante da Associação Quilombola Enseada do Paraguaçu reforça a importância do coletivo no projeto. “Nossa parte é ajudar a identificar os mais necessitados pela tecnologia do fogão. Eu estou me sentindo muito incluída no processo uma vez que na maioria dos projetos, as coisas são sempre pensadas de cima para baixo. Além disso também tem a proposta de formar as pessoas da comunidade que é bom. Assim vamos poder aprender a construir e consertar os fogões nas comunidades.”

 Segurança: Reuniões virtuais para troca de experiências e partilhas

Ninguém contava que os encontros presenciais seriam substituídos pelas videochamadas ou que as rodas de conversas aconteceriam pelo Whatsapp. A pandemia chegou para ressignificar o modo de fazer as coisas e com o projeto FOGÃO DO MAR não foi diferente.

Nos adaptamos, aprendemos e seguimos cada vez mais juntos e conscientes sobre a COVID-19.  Com a responsabilidade que o momento pede, continuamos nosso trabalho de construção coletiva e interação. Afinal, pescadores, marisqueiras e trabalhadores rurais do Recôncavo ainda carecem do nosso fogãozinho. Vamos com responsabilidade!